Quando estava na reta final
da gravidez, a data da chegada da Catarina me deixava mega ansiosa. Claro que
estava louca pra ver a carinha dela e o barrigão pesava demais, mas o que mais
me encasquetava era de natureza bem mais fútil: o signo da pequena! Se nascesse
na data prevista (e até cinco dias depois) seria pisciana, se passasse mais um
pouco, eu teria uma arianinha em casa. E como leitora assídua de horóscopo que
sou, torci muito para que minha filha não fosse de Áries.
Sou uma virginiana
absurdamente crítica, prática e cricri. O meu histórico com o signo do bode não
é dos melhores. E a idéia de que minha filha, a pessoinha com quem vou me
relacionar para o resto da vida (um dia ela vai ser adolescente, meu deus!),
fosse regida por um santo que não
bate com o meu me preocupava pacas. Ufa! Catarina chegou nadando, minha
peixinha!
Hoje estava eu esperando por
ela na adaptação da creche (está dando tudo certo, viva!), fuçando a WWW e me
deparei com descrições de filhos e pais de cada signo e a sinastria entre eles.
Pronto! Prato cheio para uma mãe com tempo pra matar e curiosidade também.
O que mais me impressionou
nessa descoberta astrológica dizia respeito a nossa interação. Como o
piscianinho é sensível, precisa de uma mãe que o elogie e incentive. Eu, como virginiana chata de galocha, tenho
uma mania cruel e pouco produtiva de chamar muita atenção para os erros e não
festejar suficientemente os acertos. Pensei: taí, isso aí eu tenho que trabalhar em mim pra minha filhota
crescer segura e se achando.
E depois de tudo que rolou hoje
tenho uma coisa para dizer pra minha filha e sai tão fácil: estou tão orgulhosa
de você, pequena! Ela passou uma manhã ótima na creche: participou da rodinha
de musica, tomou todo o suquinho da colação, não chorou nadinha e até tirou
duas (eu disse duas!) sonecas – uma no colo da tia Mariana e outra no tatame,
de ladinho e sem estar empacotada. No fim da tarde, hora do jantar, trocamos o
mama pela papinha salgada (ela começou com o pé direito no almoço de ontem). Foi
só sucesso! Comeu tudo que estava no prato (espinafre, batata e cenoura) e
ainda reclamou que queria mais, a pilantra! E a noite ela passou pelo ultimate
teste. Tirei leite do peito e o papai recebeu a missão de dar na mamadeira, um
ensaio pra quando quiser pular mamadas e ficar mais independente. Um ato
aparentemente tão corriqueiro, que eu vinha adiando com medo do resultado;
bebês que amam mamar no peito, como a Catarina, costumam rejeitar o leite
ordenhado e oferecido em outra embalagem. A boba aqui esqueceu que tem a filha
mais foda do mundo! Catarina entornou a mamadeira inteirinha!
Quer saber, vai ser facinho,
facinho de encher essa menina de elogios.
Marina, dançarina madrilenha querida,
mais uma da Tatá comendo com o uniforme completo do sapinho. Ela adora!
fico super orgulhosa da mãe tão generosa que vc vem sendo e morro de babar com esses pequenos olhinhos teus! lindas. tão crescendo tão lindo!
ResponderExcluirabraço cheio de saudade!
lu.
Bom ter você por aqui, pequena mais querida.
ExcluirBom ter você por aqui, pequena mais querida.
ExcluirAmei o blog, Mari! Continue escrevendo! Bjos, Aline.
ResponderExcluirContinuo escrevendo se você continuar lendo!
Excluirbeijos
Mari, nem sou muito ligada nessa coisa de signo, mas como pisciana casada com um geminiano posso dizer que isso lá é verdade!
ResponderExcluirO bom é que eu já tô bem grandinha e... já peço os elogios diretamente. :D kkk
Elogio é bom e não estraga ninguém. Viva o reconhecimento! :)
Tô com você! Elogio é incentivo!
ExcluirAchei seu blog super divertido.
beijinhos
Corrigindo, "casada com um virginiano". Rs
ExcluirObrigada! ^^
Apareça sempre.
Bjo