Hoje estou com a tarde só pra mim. Fazia pouco mais de 5 meses que isso não acontecia. E, sinceramente, estou meio perdida!
A neném começou a ficar as 6 horinhas diárias na creche, depois de uma adaptação muito bem adaptada, eu ainda não voltei a trabalhar. Essa semana toda vai ser mais ou menos assim. A saudade aperta quando paro pra pensar, fico achando que estou ouvindo o chorinho dela vindo do quarto e parece que tem alguma coisa faltando o tempo todo...
O que fazer nesse 'me" time?! Unha, cabelo, depilação e sobrancelha são prioridades! Na falta de tempo a aparência é a primeira ser renegada. Operação desembarangamento já está a toda! Depois tem aquelas tarefas que nunca consigo executar: arrumar o armário da pequena, separar roupinhas que não cabem mais pra passar adiante, enquadrar um poster fofo que ela ganhou do vovô, ir ao centro da cidade resolver burocracias mil.
E um projeto muito sério e muito meu: assistir TODOS os episódios da última temporada das minhas séries favoritas. Esse é meu presente de mim para mim mesma.
Porque semana que vem eu volto ao trabalho. Aí tempo livre...
Tatá no sling saindo pra creche:
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Filha de peixes
Quando estava na reta final
da gravidez, a data da chegada da Catarina me deixava mega ansiosa. Claro que
estava louca pra ver a carinha dela e o barrigão pesava demais, mas o que mais
me encasquetava era de natureza bem mais fútil: o signo da pequena! Se nascesse
na data prevista (e até cinco dias depois) seria pisciana, se passasse mais um
pouco, eu teria uma arianinha em casa. E como leitora assídua de horóscopo que
sou, torci muito para que minha filha não fosse de Áries.
Sou uma virginiana
absurdamente crítica, prática e cricri. O meu histórico com o signo do bode não
é dos melhores. E a idéia de que minha filha, a pessoinha com quem vou me
relacionar para o resto da vida (um dia ela vai ser adolescente, meu deus!),
fosse regida por um santo que não
bate com o meu me preocupava pacas. Ufa! Catarina chegou nadando, minha
peixinha!
Hoje estava eu esperando por
ela na adaptação da creche (está dando tudo certo, viva!), fuçando a WWW e me
deparei com descrições de filhos e pais de cada signo e a sinastria entre eles.
Pronto! Prato cheio para uma mãe com tempo pra matar e curiosidade também.
O que mais me impressionou
nessa descoberta astrológica dizia respeito a nossa interação. Como o
piscianinho é sensível, precisa de uma mãe que o elogie e incentive. Eu, como virginiana chata de galocha, tenho
uma mania cruel e pouco produtiva de chamar muita atenção para os erros e não
festejar suficientemente os acertos. Pensei: taí, isso aí eu tenho que trabalhar em mim pra minha filhota
crescer segura e se achando.
E depois de tudo que rolou hoje
tenho uma coisa para dizer pra minha filha e sai tão fácil: estou tão orgulhosa
de você, pequena! Ela passou uma manhã ótima na creche: participou da rodinha
de musica, tomou todo o suquinho da colação, não chorou nadinha e até tirou
duas (eu disse duas!) sonecas – uma no colo da tia Mariana e outra no tatame,
de ladinho e sem estar empacotada. No fim da tarde, hora do jantar, trocamos o
mama pela papinha salgada (ela começou com o pé direito no almoço de ontem). Foi
só sucesso! Comeu tudo que estava no prato (espinafre, batata e cenoura) e
ainda reclamou que queria mais, a pilantra! E a noite ela passou pelo ultimate
teste. Tirei leite do peito e o papai recebeu a missão de dar na mamadeira, um
ensaio pra quando quiser pular mamadas e ficar mais independente. Um ato
aparentemente tão corriqueiro, que eu vinha adiando com medo do resultado;
bebês que amam mamar no peito, como a Catarina, costumam rejeitar o leite
ordenhado e oferecido em outra embalagem. A boba aqui esqueceu que tem a filha
mais foda do mundo! Catarina entornou a mamadeira inteirinha!
Quer saber, vai ser facinho,
facinho de encher essa menina de elogios.
Marina, dançarina madrilenha querida,
mais uma da Tatá comendo com o uniforme completo do sapinho. Ela adora!
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